quinta-feira, 25 de outubro de 2012


Trailer do filme Febre do Rato do Diretor Cláudio Assis

Febre do Rato é uma expressão popular típica da cidade do Recife que designa alguém quando está fora de controle, alguém que está danado. E é assim que Zizo, um poeta inconformado e de atitude anarquista, chama um pequeno tablóide que ele publica as próprias custas. Vivendo em um mundo particular, Zizo se depara com Eneida, uma jovem de aproximadamente 18 anos, que instiga e promove a transformação do poeta. 

Mais informações:
- Grande vencedor do Festival de Paulínia 2011:
Estatuetas de Melhor filme, ator (Irandhir Santos), atriz (Nanda Costa), fotografia (Walter Carvalho), montagem (Karen Harley), direção de arte (Renata Pinheiro), trilha (Jorge du Peixe) e prêmio da crítica.

O que dizem sobre:
"pulsante, envolvente e contagiante em seu derramamento poético"
Luiz Zanin (blog do estadão)

Título original: Febre do rato 
Direção: Cláudio Assis
Roteiro: Hilton Lacerda
Produção: Julia Moraes e Claudio Assis
Fotografia: Walter Carvalho
Edição: Karen Harley
Gênero: Drama 
País: Brasil 
Ano: 2012
COR
Tempo: 90 minutos
Classificação: Verificar 

Elenco:
(Zizo)Irandhir Santos, (Eneida) Nanda Costa, (Pazinho) Matheus Nachtergaele, (Anja) Conceição Camarotti, (Boca Mole) Juliano Cazarré, (Vanessa) Tânia Granussi, (Rosângela) Mariana Nunes, (Oncinha) Victor Araújo, (D. Marieta) Ângela Leal, (Stellamaris) Maria Gladys, (Bira)Hugo Gila

www.facebook.com/febredoratofilme
www.twitter.com/febre_do_rato

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

MANIFESTO PELA VIDA DOS GUARANI-KAIOWÁ DE PYELITO KUE/MBARAKAY, IGUATEMI/MS CONTEXTO

Como é possível construir uma nação com uma imagem de calor humano e acolhimento enquanto seus filhos sofrem violência? 

Em Mato Grosso do Sul, o povo Guarani sofre seríssimos danos em relação à perda e manutenção de seus espaços tradicionais, com claras demonstrações de desestruturação social com perda de normas que dão significado à sua permanência na terra. 

Os dados de violência mostram que, desde 2007, houve um descomunal aumento de casos de assassinatos de indígenas em Mato Grosso do Sul – um estado que sozinho responde por mais da metade (55,5%) dos assassinatos de indígenas em todo o país. Essas mortes não estão associadas estritamente à luta pela terra, já que grande parte delas também ocorre em terras indígenas, como no caso do município de Dourados: 145MORTES!, QUASE 500% A MAIS QUE NO RESTANTE do Brasil. 

O caso se torna mais desolador quando acompanhamos a quantidade de suicídios, principalmente entre os jovens e que, segundo especialistas, estão ligados ao ambiente de violência em que se encontram os Guarani-Kaiowá. Veja que apenas em 2010 houve 14 suicídios, enquanto no restante do Brasil foram 5 ocorrências deste tipo, ressalvando que os números são baseados nos casos informados. (Sabe-se que muitas famílias preferem enterrar seus mortos e ficar em silêncio). 

Há ainda os números de homicídios culposos (atropelamentos) e, melancolicamente, os aviltantes índices de desnutrição que acometem as crianças e que, entendemos, são também processos de violência. O quadro é alarmante: 4 mil crianças sofrendo por desnutrição entre 2003/2010 entre os Guarani-Kaiowá. 

Não obstante ações da Funai, processos de identificação de terras em andamento e territórios já homologados, é assim que assistimos à enorme desassistência do poder público em todos os níveis (municipal, estadual e federal) em relação aos povos indígenas, mais especificamente aos Guarani-Kaiowá em MS, inclusive em relação à saúde, educação e segurança alimentar. 

Como é possível construir uma imagem de nação prodigiosa na “produção de alimentos” enquanto seus filhos passam fome? 

Embora os guarani sejam conhecidos como uma grande nação, sua organização social se desenvolve em pequenas unidades sociais que têm uma relação de pertencimento com uma unidade territorial: tekoha. Cada tekoha possui seu pajé (ou pajés) e lideranças civis, portanto, a convivência em espaços maiores junto a outros grupos também é fator que gera violência. Além disso, muitas terras indígenas em MS são atravessadas por estradas, o que gera condições favoráveis aos aspectos da violência citados anteriormente. 

Mais do que isso, sabemos que a manutenção dos espaços e, neles, da construção da vida social que se estrutura a partir de normas, não é possível senão a partir das relações com o sagrado, que também remetem a uma unidade territorial autônoma e vinculada a um grupo específico. A exemplo disso, veja-se que a decisão de um grupo de retornar à terra não está baseada numa iniciativa ordinária, mas passa pelo crivo do pajé que consulta os espíritos: norma baseada no sagrado. Parece-nos muito tristemente claro, também, que o quadro de dissolução de diversos grupos e indivíduos é representativo da desintegração de suas bases sociais. E o retorno à terra, com sua retomada e garantia de permanência com qualidade e dignidade, recuperando o bem-viver, é a única forma de resolver o problema. 

O FATO E O ATO 

É nesse lamentável contexto, mas também da decisão de retorno de uma unidade social, que recebemos com espanto (porque ainda é preciso se espantar!) a carta do grupo Guarani-Kaiowá de Puelito Kue/Mbarakay, território ainda não regularizado junto a União, localizado no município de Iguatemi/MS. O documento foi redigido em reação à ordem de despejo expressa pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, em 29/09/2012. 

Nesta carta, o grupo descreve sua triste situação alimentar (1 refeição por dia), com a violência praticada contra seus indivíduos, sistematicamente contra suas lideranças, 4 mortes num grupo de 170 pessoas (2 suicídios e 2 por espancamento e tiros). Estão morrendo aos poucos, sem comida e sem assistência, já que estão cercados por pistoleiros dos fazendeiros locais. A única saída do acampamento é pelo Rio Hovy (30 metros de largura, 3 de profundidade), com um improviso de arames e cipós que são rotineiramente cortados pelos pistoleiros. Portanto, chegaram à conclusão de que irão morrer em pouco tempo, dentro ou fora de Pyelito Kue/Mbarakay e solicitam das autoridades apenas o direito de morrerem todos na terra e aí serem enterrados, anunciando que irão cometer suicídio coletivo! 

Tal convicta decisão nos encheu de espanto e consternação, mas também nos leva à firme convicção de que é preciso levantar nossas vozes contra esta situação, porém, para além disso, A FAVOR DO BEM-VIVER para FORTALECER O RE-EXISTIR. Num gesto de franca solidariedade sem a qual nossa existência também perde o significado. 

TINHA QUE SER - Pixelando Ciclo de Debates e Oficinas de Audiovisual


Vídeo coletivo resultante das oficinas de roteiro, fotografia, produção e sonoplastia do I Ciclo de debates e oficinas de audiovisual, realizado de 6 a 9 de setembro, no Centro de Cultura Adonias Filho em Itabuna-BA.


A Caminhada Tupinambá acontece anualmente em memória do Índio Marcelino e as vítimas do Massacre do Rio Corurupe.

Vídeo realizado pelo coletivo Oca Digital na cobertura colaborativa do evento.

Índio Marcelino
Personagem presente na memória do Sul da Bahia, Marcelino José Alves foi uma liderança Tupinambá que organizou o movimento indígena para reivindicar seus direitos no início do século XX. Um dos poucos que sabiam ler e escrever, era visto como ameaça pelos brancos, sendo considerado um “Lampião”, Marcelino liderou a resistência contra a construção da ponte sobre o Rio Cururupe que liga o distrito de Olivença à cidade de Ilhéus, o que acabou facilitando a expulsão dos Tupinambá de suas terras. A luta ficou conhecida como “Revolta do Marcelino”

Massacre do Cururupe
Conhecido nos livros de história como a “Batalha dos Nadadores”, é um episódio histórico conhecido porque no final da batalha, em 1559, o governador geral do Brasil, Mem de Sá, ordenou um massacre às margens do Rio Cururupe, deixando os corpos dos indígenas estirados por uma légua pela praia.

Cineclubistas lançam um box com oito DVDs

Cena do filme A Rede, de de Cláudio Lyrio, um dos filmes que integram o box

A distribuidora cineclubista Mar Digital lançou neste sábado (20), no Museu Eugênio Teixeira Leal (Rua do Açouguinho, 1 – Pelourinho), em primeira iniciativa, o box Terra, com oito DVDs. 

Exibidos pela rede cineclubista da Bahia, os filmes da coleção são realizados por diretores reconhecidos, como Sílvio Tendler, Pola Ribeiro e Rosemberg Cariry, novos como Adler Kibe Paz, além de coletivos, como os documentários A Rede e Fronteiras Abertas. Para 2013, a Mar Digital pretende lançar novo conjunto de filmes com a temática Diversidade.

A programação foi a seguinte:
16:00 – Exibição do curta/animação – Mãe da Lua e o Bacurau, de Mônica Brito;
16:20 – Exibição do curta – A Rede, de Cláudio Lyrio
16:37 – Exibição do média-metragem O Veneno Está na Mesa, de Silvio Tendler
17:20 – Debate com os Diretores (participação especial: Coordenação do Núcleo de
Animação da Eba/Ufba- Prof. Taygoara, e Rep. Sec. de Turismo, João Carlos Oliveira
18:00 – Intervenção Poéticas
18:30 – Exibição do curta Axé de Acarajé, de Pola Ribeiro
18:50 – Exibição do curta A Vida Me Alcançou, de Isidoro Cruz
19:08 – Exibição do curta Quilombo do Rio dos Macacos, de Josias Pires
19:20 – Debate com os Diretores – Participação Especial da Dra. Vilma Reis e da
coordenadora da Fundação Palmares na Bahia, Nairobi Aguiar, e dos vereadores
Moisés Rocha e Gilmar Santiago.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Agroecologia in foco

Democratizar o cinema e levá-lo para espaços públicos e populares é o que propõe a Mostra Audiovisual -- Cine Mocamba que esta acontecendo nos territórios Baixo Sul, Litoral Sul e Costa do Descobrimento, mesorregião sul da Bahia, durante os meses de julho, agosto e setembro de 2012.

Voltada para o público dos assentamentos rurais de reforma agrária, de diversas faixas etárias, "Agroecologia in foco" é o tema desta nova edição. Inicialmente serão 03 assentamentos que estarão recebendo a Mostra, cuja programação conterá curtas, médias e longas metragens, documentários e animações. Seus objetivos são fortalecer os espaços coletivos dos assentamentos - contribuindo para a consolidação desses espaços culturais por meio da mostra de audiovisuais que tratem questões referentes à cultura e agroecologia - valorizar e divulgar produções audiovisuais, trabalhar a formação de plateia no meio rural e incentivar a criação de espaços de discussão a respeito das temáticas abordadas nos audiovisuais, além do cineclubismo e a produção de audiovisuais na região. Durante a mostra aproveitou-se para fazer o lançamento do Box Terra da União de Cineclubes da Bahia / UCC-BA.

Assista o audiovisual produzido durante nossa passagem no Assentamento Terra Vista, em Arataca, durante os dias 10 e 11 de agosto / 2012.

Produção e direção:
Cláudio Lyrio
OCA / CineClube Mocamba
Agosto/2012
Contato: ocamataatlantica@gmail.com / cineclubemocamba@gmail.com

FUNCEB circula por Territórios de Identidade baianos para divulgar o Mapa Musical da Bahia

Encontros em 13 cidades objetivam mobilizar artistas para integrar o projeto de mapeamento, reconhecimento e difusão da música produzida no estado.

Representantes da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Governo do Estado (SecultBA), vão visitar 13 Territórios de Identidade baianos para divulgar o Mapa Musical da Bahia e convocar artistas a integrarem o projeto. Lançada no último dia 10 de setembro e com cadastramento aberto até 23 de novembro, esta nova iniciativa objetiva mapear, reconhecer e difundir a diversidade da música produzida no estado, compondo um panorama dos seus cenários musicais. Na intenção de consolidar um alcance efetivo do mapeamento, a circulação pretende ampliar a mobilização em torno do Mapa Musical da Bahia, que vai servir de base para o planejamento de ações e programas que incentivem o desenvolvimento da música da Bahia, além de possíveis desdobramentos em ações de difusão para uma seleção dos trabalhos inscritos.

Numa parceria com a Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult/SecultBA) e seus representantes territoriais, as viagens se iniciam no dia 15/10, na cidade de Itacaré (Território de Identidade do Litoral Sul), seguindo por Valença (Território Baixo Sul), em 16/10; Serrinha (Território Sisal), em 19/10; Jacobina (Piemonte da Diamantina), 20/10; Alagoinhas (Litoral Norte – Agreste Baiano), Itaberaba (Piemonte do Paraguaçu) e Senhor do Bonfim (Piemonte Norte do Itapicuru) no dia 24/10; Irecê (Território de Irecê) e Paulo Afonso (Itaparica BA/PE) em 29/10; Pintadas (Bacia do Jacuípe) em 4/11; Guanambi (Sertão Produtivo), em 8/11; Amargosa (Vale do Jiquiriçá), em 10/11; e Poções (Território de Vitória da Conquista), em 11/11. Em todos os municípios, será feito um encontro público, para apresentar as propostas do Mapa Musical da Bahia e as instruções de participação.

SOBRE O MAPA MUSICAL DA BAHIA – O Mapa Musical da Bahia evidencia-se como uma ação prioritária dentro das políticas públicas de fomento à música no estado. Sua realização vem suprir uma lacuna de informações relacionadas ao setor, que se destaca como um rico celeiro de talentos que precisam ser identificados e estimulados. O projeto se fundamenta em dados obtidos em mecanismos de apoio promovidos pela SecultBA, que comprovam esta produtividade intensa na área e uma grande demanda de incentivo para projetos musicais em todas as regiões baianas, a exemplo do Edital Setorial de Música 2012, que contabilizou 417 projetos apresentados, e o Fazcultura, em que, este ano, 73% dos projetos inscritos foram de Música.

Aliado às possibilidades de motivar realizações que beneficiem todo o setor, o Mapa Musical da Bahia prevê possíveis desdobramentos. Comissões de especialistas vão analisar os trabalhos inscritos por Território de Identidade e propor mostras que representem a produção musical de cada uma das regiões, para lançamento de rádio online, coletâneas musicais, participação em festivais, projetos de circulação de shows e produção de conteúdos de divulgação. O cadastro poderá servir, ainda, como fonte de informações para pesquisadores, críticos, jornalistas e autores convidados para apresentar seus olhares sobre a produção musical baiana.

COMO SE INSCREVER – As inscrições são abertas a pessoas físicas, exclusivamente para autores das obras a serem apresentadas, e seguem até o dia 23 de novembro de 2012. Para participar, o artista deve apresentar ao menos uma música e no máximo três obras de sua autoria e/ou obras de domínio público com arranjo musical autoral, em arquivos de áudio, além de dados pessoais e de sua carreira artística.

As inscrições podem ser feitas através de sistema online, disponível no site www.fundacaocultural.ba.gov.br/mapamusical, ou pelos Correios, com envio do Formulário de Inscrição, documento disponível para download na mesma página, acompanhado de um CD com as músicas, através de serviço Sedex ou Carta Registrada, com Aviso de Recebimento (AR).

Mobilização Mapa Musical da Bahia
15/10 – Itacaré
Centro Cultural Tribo do Porto, 19 horas
16/10 – Valença
Centro de Cultura Olívia Barradas, 19 horas
19/10 – Serrinha
Sede PC, 9 horas
20/10 – Jacobina
Local e horário a confirmar
24/10 – Alagoinhas
Local e horário a confirmar
24/10 – Itaberaba
Local e horário a confirmar
24/10 – Senhor do Bonfim
Local e horário a confirmar
29/10 – Irecê
Local e horário a confirmar
29/10 – Paulo Afonso
Local e horário a confirmar
04/11 – Pintadas
Local e horário a confirmar
08/11 – Guanambi
Local e horário a confirmar
10/11 – Amargosa
Local e horário a confirmar
11/11 – Poções
Local e horário a confirmar

Cadastramento Mapa Musical da Bahia
Quando: Até 23 de novembro de 2012
Inscrições pela Internet:
Cadastro, envio de dados e arquivos de áudio, em MP3, através do endereço www.fundacaocultural.ba.gov.br/mapamusical.
Inscrições pelos Correios:
Enviar Formulário de Inscrição (disponível em www.fundacaocultural.ba.gov.br/mapamusical) acompanhado de CD com os arquivos de áudio, através de serviço Sedex ou Carta Registrada, com Aviso de Recebimento (AR), para:
FUNDAÇÃO CULTURAL DO ESTADO DA BAHIA
Cadastramento Mapa Musical da Bahia
CAIXA POSTAL 2485, CEP 40.020-970, Salvador – Bahia
Quanto: Gratuito
Cadastro online, documentos, regulamento e orientações:
Mais informações:
Coordenação de Música da FUNCEB
71 3324-8524/ 3324-8526, segunda a sexta, 14h às 18h
Realização: FUNCEB/ SecultBA

Expedição Marco Veron – A luta dos Guarani-Kaiowá no Mato Grosso do Sul


domingo, 14 de outubro de 2012

CineClube Mocamba realiza a terceira e última etapa do Projeto "Mostra do Audiovisual Cultural em Assentamentos Rurais da Bahia - Cine Mocamba – Agroecologia in Foco" no Assentamento Paulo Jackson – Ibirapitanga/BA

Para finalizar com chave de ouro o Projeto "Mostra do Audiovisual Cultural em Assentamentos Rurais da Bahia - Cine Mocamba – Agroecologia in Foco", apoiado através do Calendário das Artes 2012 - FUNCEB/SECULT BA, aconteceu nos dias 29 e 30 de setembro de 2012 a sua terceira e última edição, realizada no assentamento Paulo Jackson, cidade de Ibirapitanga - BA, Território Baixo Sul, Bahia.

Tendo como objetivos fortalecer os espaços coletivos dos assentamentos, contribuindo para a consolidação de espaços culturais por meio da mostra de audiovisuais que tratem questões referentes à cultura e agroecologia, valorizar e divulgar produções audiovisuais nacionais, assim como trabalhar a formação de plateia no meio rural e incentivar a criação de espaços de discussão a respeito das temáticas abordadas nos audiovisuais, divulgar o cineclubismo e a produção de audiovisuais no macroterritório, a Mostra novamente obteve o êxito esperado.

Para a realização dos dois dias de Mostra o assentamento garantiu o espaço físico da Cabana de Eventos, onde as exibições e rodas de conversas foram realizadas.


Além da sua escola – Escola Municipal Girassol, onde a equipe de produção ficou alojada.
 O primeiro dia da Mostra, sábado - 29/set, contou com a presença de um público recorde de 108 expectadores, entre crianças, jovens, adultos e idosos. Dentre os presentes, além do público do assentamento, alguns do assentamento vizinho, P. A. Antonio Conselheiro III. Também esteve prestigiando o evento neste dia o Sr. Gilmar Fraga, representando a Fundação Cultural do Estado da Bahia – FUNCEB, ligada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SECULT-BA, responsáveis pelo apoio institucional ao projeto.
Todos os presentes tiveram a oportunidade de assistir 07 produções audiovisuais nacionais, organizadas em 02 sessões, com destaque para os filmes “Caçadores de Saci”, de Sofia Federico, da 1ª sessão voltada para o público infantil.
Na oportunidade o CineClube Mocamba aproveitou para fazer o lançamento do BOX TERRA, uma articulação estadual do movimento cineclubista baiano através da UCC-BA (União dos Cineclubes da Bahia), com o filme “A Rede – Rede Produtiva Frutos da Terra”, realizado através da parceria da AECA/BA (Associação Estadual de Cooperação Agrícola / Bahia), OCA / Cineclube MOCAMBA (Centro de Agroecologia e Educação da Mata Atlântica) e UCC-BA (União dos Cineclubes da Bahia). Finalizando este dia, foi realizado um bate papo amistoso sobre as impressões a respeito dos filmes.
Para o segundo dia da Mostra a mesma dinâmica foi mantida, sendo exibidas outras 06 produções audiovisuais nacionais para um público de 59 pessoas. O destaque do dia ficou por conta da exibição do filme “O Veneno está na Mesa”, de Sílvio Tendler, documentário que aborda a triste realidade atual do país: a de maior consumidor mundial de agrotóxicos. Ao final das sessões uma nova roda de conversa foi organizada, procurando colher as impressões gerais dos presentes sobre os filmes, a temática agroecológica e a avaliação geral da Mostra no assentamento. O evento contou também com o grupo de animação do assentamento, que com muito talento e simpatia alegraram os presentes no encerramento.
Segundo avaliação feita pelos assentados a iniciativa de realizar a Mostra do Audiovisual Cultural em áreas de assentamento de reforma agrária na Bahia foi excelente, principalmente porque apontou para diversas alternativas do uso dos recursos audiovisuais como instrumento pedagógico para a sensibilização, socialização e divulgação das experiências que estão sendo construídas nos assentamentos da região e acima de tudo proporciona o envolvimento da Juventude dos assentamentos, isso deveria ser realizada mais vezes. De acordo com outros assentados, a escolha dos audiovisuais exibidos foi bastante feliz, uma vez que retrataram muito da realidade deles e reforçaram a importância da união para concretizar os projetos do assentamento.
Investir em projetos como esse é provocar o desenvolvimento sustentável a todos que se utilizam de algumas das diversas formas de atividades diretas e transversais dos cineclubes e, também, proporcionar democratização, acessibilidade e diversidade ao público baiano. 

E assim encerramos mais uma ação do CineClube Mocamba acreditando na força do movimento cineclubista da Bahia. 

Viva ao movimento cineclubista da Bahia!!!! 

Viva a União dos CineClubes da Bahia!!!

“Como arte a ser valorizada neste projeto, a arte do audiovisual tem de ir onde o povo está!”



1º Festival de Cinema Baiano (Making-of)


III MUSA divulga curtas selecionados para Mostra Competitiva

Na terceira versão da MUSA - Mostra Universitária Sulamericana de Audiovisual, que acontece de 15 a 18 de outubro de 2012, na Universidade Estadual de Santa Cruz, mais de 100 inscrições de curtas-metragens vindos do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai, foram submetidas à curadoria da Mostra Competitiva.
As inscrições partiram de alunos que estudam em Universidades nos estados de Santiago do Chile, Montevideo, Capital Federal da Argentina, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, possibilitando uma diversidade de perspectivas sobre a produção universitária contemporânea.
Foram selecionados 33 curtas-metragens para compor as quarto categorias da mostras competitiva, divididas em Ficção, Documentário, Animação e Videominuto. Abaixo a relação dos curtas selecionados, por categoria.

FICÇÃO
- Irene de Patricia Galucci e Victor Nascimento - São Paulo - Brasil
- O Membro Decaído de Lucas Sá - Maranhão/Rio Grande do Sul - Brasil
- Flash de Alison Zago - São Paulo - Brasil
- O horizonte está nos olhos de Maurélio Toscano – Goiás - Brasil
- A Melhor Idade de Adriano Big – Bahia - Brasil
- Entre Passos de Elen Linth – Bahia - Brasil
- Fake-me de Marcus Curvelo – Bahia - Brasil
- Quando o céu desce ao chão de Marcos Yoshi - São Paulo - Brasil
- O Cara que Sangra de Lucas Calmon - Rio de Janeiro - Brasil
- Araucárias de Henrique Valente - São Paulo - Brasil
- La Santa de Mauricio López Fernández - Santiago - Chile
- O Fim do Filme de André Dib - São Paulo - Brasil
- A Galinha que Burlou o Sistema de Quico Meirelles - São Paulo - Brasil
- A triste história de Kid-punhetinha de Andradina Azevedo e Dida Andrade - São Paulo - Brasil
- Dr. Seymour de Alfonso Guerrero – Montevideo - Uruguay
- Nubes de Manuel Abramovich - Capital Federal - Argentina
- O Cadeado de Leon Sampaio – Bahia - Brasil
- Caos de Fábio Baldo - São Paulo - Brasil

DOCUMENTÁRIO
- Abelardo de Ane Siderman – Porto Alegre - Brasil
- Irmãs de Gian Orsini – Paraíba - Brasil
- Não Estou Aqui de Marcus Curvelo – Bahia - Brasil
- O Brasil de Pero Vaz caminha de Bruno Laet - Rio de Janeiro - Brasil
- Barbara em Cena de Ellen Ferreira - Rio de Janeiro - Brasil
- Rota de Leon Sampaio – Bahia - Brasil

ANIMAÇÃO
- Luz Câmera Animação de Giovanna Belico Cária Guimarães - Minas Gerais - Brasil
- A moça que existe em meus sonhos de Luhan Dias - Minas Gerais - Brasil
- Meu Colégio contra o Diretor de Tato Messias – Bahia - Brasil

VIDEOMINUTO
- Sorria de Laíse Galvão e Ronald Souza – Bahia - Brasil
- Indiferença de Felipe Sá – Bahia - Brasil
- Hóstia de Larry Sullivan – Goiás - Brasil
- Eu quero fazer um filme de Andre Araujo Rodrigues – Ceará - Brasil
- InFeliz, enfim!! De Tárcio Ramos – Bahia - Brasil
- Hebefrenia de Karine Fênix e Cristiano Jessen – Bahia - Brasil

Serão premiados pelo júri popular os melhores vídeos nas categorias vídeominuto com R$ 500,00 (quinhentos reais) e o melhor das três categorias de curta-metragem com o prêmio de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais). Haverá ainda o prêmio do júri técnico em todas as categorias, com o troféu MUSA, confeccionado pelo artista plástico grapiúna Souza, além do prêmio ABCV – Associação Baiana de Cinema e Vídeo para o melhor curta-metragem baiano. Todos os presentes nas exibições poderão votar nos melhores vídeos e a entrada para as mostras é gratuita.
A III MUSA é um projeto selecionado pela Demanda Espontânea de 2011, promovido pelo Fundo de Cultura da Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia, conta com o apoio institucional da UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz e é uma realização do Núcleo de Produções Artísticas e da Panorâmica Produções.


Abertas as Inscrições para a 6ª Edição do Festival Nacional 
Vale Curtas!
de 10 a 20 de outubro 2012 - curtas-metragens até 15 minutos animação/doc/ficção/experimental - R$ 15.000,00 em prêmios.

Regulamento e Ficha de Inscrição no site:

Chico Egídio - Coordenador - 87-8865-5840 - 74-8812-3236

Aberto cadastramento de eleitores e candidatos dos Colegiados Setoriais das Artes da Bahia "TODOS CINECLUBISTAS DEVEM SE CADASTRAR"

Comunidade artística está convocada a se inscrever para participar das eleições dos Colegiados de Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música e Teatro 

A Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), convoca a comunidade artística baiana para o cadastramento de eleitores e candidatos que participarão das eleições dos Colegiados Setoriais das Artes da Bahia. Cidadãos atuantes nas áreas de Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música e Teatro devem fazer o cadastro disponível em sistema online, acessível através do site da FUNCEB (www.funceb.ba.gov.br), até o dia 6 de novembro, ficando aptos a votar ou a concorrer nas eleições, que ocorrerão de 22 de novembro a 7 de dezembro, também pela internet. 

O estabelecimento dos Colegiados Setoriais está previsto na Lei Orgânica da Cultura da Bahia, que dispõe sobre a Política Estadual de Cultura e institui o Sistema Estadual de Cultura, com referências normativas e instrumentos que garantem a organização e o planejamento a longo prazo e de Estado da Cultura da Bahia. Os Colegiados têm a função de orientar e respaldar decisões políticas voltadas a cada área, atuando como instâncias de consulta, participação e controle social das ações promovidas pelo poder público. 

Cada linguagem artística se representará pelo seu próprio Colegiado, que vai ser individualmente integrado por nove membros, sendo três do poder público, indicados pelo secretário de Cultura, e seis da sociedade civil, eleitos através deste processo participativo – todos eles com seus devidos suplentes. Os grupos formados neste momento em que se institui pela primeira vez os Colegiados Setoriais das Artes no Estado da Bahia vão cumprir mandato entre 2013 e 2015. 

ARTICULAÇÃO E MOBILIZAÇÃO – Desde abril de 2012, quando se fez o lançamento deste trabalho, a FUNCEB vem articulando a construção dos Colegiados com a sociedade civil baiana, em diversos encontros realizados na capital e no interior. Este processo culminou com o Encontro de Articulação Setorial – Construindo os Colegiados Setoriais das Artes da Bahia, realizado no último mês de agosto, em Salvador, onde se reuniram cerca de 150 cidadãos das classes artísticas, oriundos de mais de 20 municípios, numa representação efetiva de todos os Macroterritórios da Bahia. 

Neste mais recente evento, sociedade e poder público, em diálogo, indicaram procedimentos para as eleições que se aproximam, além de composição, regimento, forma de organização e funcionamento dos Colegiados. Na ocasião, também foram escolhidos titulares e suplentes de todas as áreas que estão compondo a Comissão Organizadora das Eleições dos Colegiados Setoriais. As sugestões oriundas deste Encontro foram novamente debatidas na primeira reunião da referida Comissão, realizada em 26 de setembro, e encaminhadas ao Secretário de Cultura para decisão final. As disposições sobre o processo eleitoral estão, por fim, listadas na Portaria 256/2012, publicada no Diário Oficial da Bahia em 11 de outubro e disponível no site da FUNCEB. 

A mobilização para as eleições e para a participação maciça de artistas de todos os Territórios de Identidade da Bahia será feita também através de uma parceria com a Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult/SecultBA), cujos representantes territoriais, presentes nos 27 Territórios, vão atuar na convocação pública e dar apoio a uma série de viagens que a FUNCEB vai fazer para divulgar o cadastramento aberto. 

É importante destacar que a organização dos setores é fundamental para fazer valer suas demandas e opiniões dentro do regime democrático. A consolidação dos Colegiados Setoriais das Artes conta com o suporte necessário da FUNCEB/SecultBA, mas é a sociedade quem deve se apropriar do processo. Artistas, produtores, agentes culturais, gestores, professores, pesquisadores, multiplicadores e demais profissionais das classes artísticas baianas são responsáveis por consagrar os Colegiados e fazê-los existirem com eficiência e sólida representação. Assim, além de aderir às eleições como eleitores e/ou candidatos, a FUNCEB convida a todos a contribuírem na divulgação deste acontecimento essencial para o fortalecimento das políticas culturais na Bahia. Fale com seus conterrâneos, comunidades, grupos, repasse a informação a seus pares, apresente o processo para seus alunos: os Colegiados Setoriais das Artes são uma conquista de todos. 

CADASTRAMENTO SIMPLIFICADO – O cadastramento de eleitores e/ou candidatos das eleições dos Colegiados Setoriais das Artes da Bahia é aberto a pessoas físicas, maiores de 18 anos, residentes no estado da Bahia e atuantes nos setores artísticos, fatos que devem ser declarados na inscrição. Também é solicitado que se tenha conhecimento da Lei Orgânica da Cultura da Bahia e do Plano Nacional de Cultura, disponíveis para consulta no blog www.fundacaocultural.ba.gov.br/colegiadossetoriais. Não podem participar detentores de cargo comissionado na administração pública federal, estadual, distrital ou municipal, nem funcionários públicos da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia ou de suas vinculadas. 

Em consonância com os debates feitos ao longo do ano, a Comissão Organizadora das Eleições dos Colegiados Setoriais e a FUNCEB/SecultBA investiram em fazer deste cadastramento uma tarefa simplificada para a sociedade. Os interessados devem acessar o sistema online, no site da FUNCEB (www.funceb.ba.gov.br), e apenas preencher corretamente o formulário devido, selecionando a área em que se insere e o tipo de inscrição: somente como eleitor ou como eleitor e candidato. Aquele que optar também pelo registro de candidatura deve relatar atuação no setor por no mínimo três anos, justificar a razão de ser candidato, apresentar pelo menos uma proposta de diretriz para o desenvolvimento da área em que concorre, além de enviar uma fotografia. Não é necessário envio de documentos e a comprovação da veracidade das informações é feita com declarações inseridas no próprio formulário. 

As inscrições serão avaliadas pela Comissão Organizadora das Eleições dos Colegiados Setoriais das Artes (cuja lista de membros pode ser consultada nos canais das eleições), para que sejam validadas. O resultado da primeira análise dos cadastros de eleitores e candidatos será divulgado no dia 13 de novembro. Para que a eleição de um setor se efetive, o Colégio Eleitoral Setorial deverá ter, no mínimo, 30 cadastrados validados, sendo pelo menos 12 candidatos que concorrerão às seis vagas de titulares e seis vagas de suplentes. 

Cadastramento de eleitores e candidatos 

Eleição dos Colegiados Setoriais das Artes da Bahia 

Aberto a cidadãos residentes no estado da Bahia e atuantes nos setores artísticos 

Artes Visuais | Audiovisual | Circo | Dança | Literatura | Música | Teatro 

Quando: Até 6 de novembro de 2012 

Onde: Através de sistema on line disponível no site da FUNCEB - www.funceb.ba.gov.br

Mais informações: 

Assessoria de Relações Institucionais da FUNCEB – Kuka Matos 

71 3324-8549 


Blog dos Colegiados Setoriais das Artes: www.fundacaocultural.ba.gov.br/colegiadossetoriais


OQUEIROS DIGITAIS FAZEM COBERTURA DE SEMINÁRIO INTERNACIONAL


Evento tem como tema principal a Retomada de Terras pela Comunidade Tupinamba

A Retomada de Terras pela Comunidade Tupinambá é o tema principal do IV Seminário Internacional de História e Cultura Indígena – Índio Caboclo Marcelino, que aconteceu de 27 a 30 de setembro de 2012, nas Aldeias Itapoã e Gwarini Taba Atã, em Olivença (BA). Durante toda a semana, alunos indígenas dos laboratórios de apropriação de Artes e Tecnologia do projeto OCA Digital, os “oqueiros digitais”, farão a cobertura colaborativa do evento pelo portal ocadigital.art.br

O projeto OCA Digital é realizado pela Thydêwá e Cardim Projetos e Soluções Integradas, com o Patrocínio da Telefonica e Vivo; conta com o apoio financeiro do Fundo de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia; e apoio da Cambuí Produções, do Pontão de Mídia Livre Esperança da Terra, e do Programa Cultura Viva/Ministério da Cultura.

O Seminário Caboclo Marcelino aconteceu no sul da Bahia, onde os povos Tupinambá, Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe lutam pela demarcação de suas terras ancestrais e sofrem criminalização e perseguições. O processo mais recente aconteceu em julho deste ano, quando o povo Tupinambá de Olivença, cansado por esperar uma demarcação oficial, iniciou uma retomada pacífica de parte de seu território ancestral, nas terras conhecidas como Santana.

Potyra Tê Tupinambá, no livro “Índios na Visão dos Índios – Memória”, que foi lançado no dia 28 de setembro, na Aldeia Itapoã, durante o IV Seminário Caboclo Marcelino explica um pouco da visão indígena: “para a sociedade capitalista, a terra e seus produtos são utilizados como objeto de lucro e mercadoria. Para nós indígenas, a terra é o lugar no mundo com o qual estabelecemos uma relação de intimidade e de diálogo, onde a queda d’água, o rio, aquela serra, aquela árvore e aquela pedra são testemunhas de nosso passado, de nossa memória”.

A autodemarcação retomou cerca de 20 fazendas, dominadas pela monocultura do cacau, palmito e pela agropecuária. Ao longo dos anos, os índios acabaram trabalhando nestas fazendas em regime de semiescravidão, repetindo uma condição histórica iniciada com a chegada dos portugueses ao Brasil.

“O Povo Tupinambá que diziam ter sido exterminado há séculos, hoje se levanta e luta por justiça. Estivemos durante muito tempo escondidos, mas sem esquecer a nossa essência, sem esquecer nossos rituais e crenças. Sem esquecer a nossa história, história de luta e de massacres. Hoje lutamos pela demarcação de nosso Território Tradicional, mas o Estado Brasileiro não cumpre com seu dever de demarcar e então temos que fazer a nossa autodemarcação”, completa Potyra.

OCA DIGITAL

“A OCA Digital funcionou como uma Célula de Inteligência Coletiva, onde converge e dialoga a diversidade cultural”, diz o coordenador do projeto e presidente da ONG Thydêwá, Sebastián Gerlic. A ONG Thydêwá vem trabalhando com esse conceito desde 2005 quando formalizou seu convênio como Ponto de Cultura Viva: “Índios On-Line”. O projeto Oca Digital prevê a realização de oficinas entre março e outubro de 2012. A prática é focada na apropriação das tecnologias digitais por parte dos jovens indígenas que as utilizam em beneficio de suas comunidades.

Para saber mais sobre o livro: http://www.thydewa.org/memoria
Para saber mais sobre o Seminário: seminariocaboclomarcelino.blogspot.com.br
Para saber mais sobre a ONG Thydêwá :http://www.thydewa.org/
Para saber mais sobre informações indígenas por eles próprios; http://www.indiosonline.net/

ÚLTIMA SEMANA!
Inscrições para 2ª edição da Temporada Verão Cênico seguem até 17 de outubro
A ação busca estimular a difusão, a diversidade, a acessibilidade e a atuação em rede do teatro baiano durante a estação mais quente do ano

É chegada a reta final do período de inscrições da Chamada Pública da 2ª edição da Temporada Verão Cênico, que recebe propostas até o próximo dia 17 de outubro – e para aqueles que forem fazer inscrição via Correios, a postagem deve ser feita até o dia 15. Promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), o projeto vai selecionar espetáculos de teatro, em diversos formatos e com temática livre, para compor a programação a ser realizada durante o mês de janeiro de 2013. A Temporada Verão Cênico conta com o apoio da Diretoria de Espaços Culturais (DEC) e o Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) da SecultBA, e objetiva estimular a difusão, a diversidade, a acessibilidade e a atuação em rede do teatro baiano. O formulário para participação está disponível no site da FUNCEB: www.funceb.ba.gov.br

A Temporada Verão Cênico foi lançada, como projeto piloto, em 2011, resultado do diálogo entre espaços culturais públicos e privados, artistas e governo, visando a criar uma dinâmica de integração entre os agentes e instituições envolvidas para fortalecer e dar visibilidade ao teatro na Bahia durante o verão. Nessa primeira edição, promoveu um total de 180 apresentações teatrais em Salvador e em cinco cidades do interior baiano. A programação levou aos teatros da Bahia mais de 9 mil espectadores, numa ação que envolveu cerca de 130 artistas em 34 espetáculos de palco, além de 34 grupos de teatro amador e 10 grupos de teatro de rua, que fizeram encenações em espaços públicos, somando ainda mais números à quantidade de público alcançado. 

Para o verão 2013, a programação se concentra no mês de janeiro, e se ampliará, tanto em Salvador como no interior do estado, levando espetáculos para todos os macroterritórios baianos. Artistas e grupos teatrais vão apresentar ao público uma mostra da produção teatral da Bahia, em 16 espaços culturais em todo o estado, cinco a mais que na edição anterior do projeto. Em Salvador, participarão: Sala do Coro do Teatro Castro Alves; Cine-Teatro Solar Boa Vista; Centro Cultural Alagados; Centro Cultural Plataforma; palco da Praça Quincas Berro d’Água (Pelourinho); Teatro Gamboa Nova; Teatro Jorge Amado; e Teatro Módulo. Já no interior, os espaços são: Centro de Cultura Amélio Amorim (Feira de Santana); Centro de Cultura Olívia Barradas (Valença); Centro de Cultura Adonias Filho (Itabuna); Centro de Cultura de Porto Seguro; Centro de Cultura de Alagoinhas; Centro de Cultura João Gilberto (Juazeiro); Centro de Cultura ACM (Jequié); e Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima (Vitória da Conquista). Além destas, as cidades de Barreiras, Euclides da Cunha, Irecê, Mutuípe e Teixeira de Freitas receberão espetáculos de teatro de rua. 

A grade da programação será montada em três mostras, a partir de três categorias de inscrição: Temporada em Movimento – serão escolhidos até 16 espetáculos, com quatro apresentações de cada um, que circularão entre os espaços integrantes do projeto, experimentando diferentes palcos e plateias, às quartas-feiras de janeiro de 2013 e às segundas-feiras na Praça Quincas Berro d’Água, no Pelourinho; Mostra Cenas Curtas – até 16 espetáculos de cenas curtas serão selecionadas para apresentações nos foyers, pátios etc. dos teatros, também nas quartas-feiras de janeiro, antes dos espetáculos da Temporada em Movimento; e a Mostra Teatro de Rua, com apresentações todas às terças-feiras de janeiro de 2013. 

Como participar – Podem se inscrever pessoas físicas ou pessoas jurídicas do campo artístico-cultural. A participação é aberta a representantes de espetáculos de teatro de todo o estado da Bahia, sejam estreias ou produções que já tenham estado em cartaz, em diversos formatos e com temática livre. As inscrições seguem até 17 de outubro, se feitas presencialmente, ou 15 de outubro, se via Correios. 

A inscrição via postal deve ser feita unicamente através do serviço Sedex com Aviso de Recebimento (AR), devendo a proposta ser postada até o dia 15 de outubro, em envelope lacrado, para CAIXA POSTAL 2485, CEP 40.020-970, Salvador – Bahia, indicando o título da proposta, categoria, nome do proponente, além do título Projeto Temporada Verão Cênico. Já as inscrições presenciais serão realizadas de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h, na sede da FUNCEB, situada na Rua Guedes de Brito, nº 14, Pelourinho, Salvador – Bahia (acesso pela Rua Saldanha da Gama), mediante a entrega de envelope lacrado. 

O resultado da Chamada Pública será divulgado no Diário Oficial do Estado e no site da FUNCEB, em até vinte dias após o encerramento das inscrições. 

Sobre o projeto Temporada Verão Cênico – Produzido para o calendário do verão, somando-se às opções das artes cênicas já realizadas no período, o projeto busca consolidar o mote de que “de segunda a segunda, tem Teatro na Bahia”, fortalecendo as atividades deste cenário e dando visibilidade ao teatro baiano, em toda a sua diversidade, como uma opção de cultura durante a estação. Outro objetivo do projeto é fomentar a relação entre artistas e espaços culturais, atendendo ao interesse de estruturar uma rede produtiva sólida, em que as casas de espetáculos reforcem seus perfis diversificados e atuem também como programadores culturais. Assim, a FUNCEB consolidou parceria com os espaços culturais do estado, tanto públicos quanto privados. 

No intuito de continuamente aprimorar os seus projetos, a FUNCEB promoveu, em março deste ano, um encontro que reuniu, além da equipe da FUNCEB, gestores dos teatros, produtores, artistas e grupos envolvidos para avaliar e discutir a edição piloto da Temporada Verão Cênico e seus desdobramentos. A segunda edição do projeto busca integrar diversas sugestões colhidas neste importante diálogo com a sociedade e propõe a continuidade da ação, agora ampliada em seu alcance territorial e fortalecida no seu investimento em contratação dos espetáculos e estrutura de produção e logística. 

Chamada Pública – Temporada Verão Cênico 
Inscrições via Correios: até 15 de outubro de 2012 
Inscrições presenciais, na sede da FUNCEB: até 17 de outubro de 2012 
Quanto: Grátis 
Mais informações: 
Telefone: 71 3324-8522/ 3324-8525