quinta-feira, 29 de março de 2012

Campanha de (Re)filiação

Cineclubistas,

A direção do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros reforça a campanha de RE(filiações).

Como mencionado em mensagens anteriores tal ação é FUNDAMENTAL para atualização de dados cadastrais e na organização da 29 Jornada Nacional de Cineclubes a ser realizada na Bahia no final de 2012.

Lembramos que os cineclubes podem se filiar ou refiliar em qualquer momento, contudo, a campanha de filiação ou refiliação que hora iniciamos segue até a Pré-Jornada Nacional de Cineclubes prevista para maio de 2012 em Santa Maria, Rio Grande do Sul.

Tal prazo se deve pela necessidade de obtermos uma lista atualizada com os cineclubes aptos a receber subsídio de translado, hospedagem e alimentação para JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES BRASILEIROS.

Qualquer cineclube, não filiado ao CNC ou mesmo filiado mas sem estar em dia com as anuidades, entidade ligada ou não ao audiovisual, movimentos sociais ou indivíduos podem participar das atividades da Jornada Nacional de Cineclubes. Porém, os cineclubes filiados e em dia com suas anuidades tem PRIORIDADE nos subsídios oferecidos pelo CNC.

Importante ressaltar que mesmo os cineclubes que fizeram filiação anteriormente à janeiro de 2011 PRECISAM preencher novamente o formulário produzido na atual gestão da diretoria disponível em http://cncbrasil.wordpress.com

SOMENTE os cineclubes filiados anteriormente à 2011 necessitam atualizar seus dados (Por exemplo, o Cineclube Lanterninha Aurélio, de Santa Maria, em atividade desde 1978 e um dos filiados históricos, necessita se refiliar ao CNC ).

TODOS OS CINECLUBES FILIADOS OU REFILIADOS A PARTIR DE JANEIRO DE 2011 NÃO NECESSITAM PREENCHER A FICHA NOVAMENTE.

Para Filiar ou REfiliar seu cineclube basta preencher o formulário (que não leva mais de alguns poucos minutos); segue abaixo um “passo a passo”:

1) http://cncbrasil.wordpress.com
2) CNC.brasil
3) Filie-se
4) Ficha de Filiação
5) Submit

Saudações Cineclubistas

Gilvan Veiga Dockhorn
Secretário Geral CNC
Cineclube Abelin nas Nuvens - Silveira Martins/RS
(55) 9907 6070
(55) 3244 1384
Skype: gilvancnc

CAMPANHA DE FILIAÇÃO E REFILIAÇÃO - CNC / UCC-BA

Aos cineclubes e cineclubistas brasileiros!

Sabemos que todas as ações de grupos hegemônicos (Centralizadores dos Poderes) são criadas, desenvolvidas e permanecidas muito mais pelas deficiências dos movimentos sociais dos diversos grupos ou comunidades populares, que por virtudes supra inteligentes das classes que exercem o poder. Neste sentido, cabe-nos reconhecer e rever as nossas desorganizações, pobrezas nas comunicações, desinformações, e carências nas várias formações, principalmente das redes de atividades politicas culturais afins!

Considerando atitude politicamente vital, essa revisão de postura, a diretoria de formação do CNC, vem juntamente com as demais células da diretoria geral, evidenciar a importância politica de nos filiarmos à instituição que nos representa na sociedade civil e para qualquer tipo de defesa ideológica (política) que esteja em comunhão com o estatuto aprovado por todos nós!

Se filiando e se refiliando os cineclubes vão acompanhar mais de perto as dificuldades financeiras e politicas de nossa entidade; Vão também, estar a contribuir para os questionamentos necessários às atitudes políticas que a atual diretoria possa vir a necessitar; as filiações e refiliações contribuem significativamente nas ampliações das redes de comunicações, nas formações, nos intercâbios culturais, nas percepções críticas dos territórios de identidades pluriétnicas para além de nosso, e nos direitos às exibições, aos debates e compreensões das produções cinematográficas; Por fim, filiar-se é um ato político coletivo que contribuí também para as superações de determinadas formas de isolamento!

Filie-se!

Refilie-se!!

Seja mais um, a assinar o direito do público a toda produção e circulação do audiovisual!!!

Prof Jorge Conceição
Diretor de Formação do CNC
Rep. Institucional da UCCBA

Nossos contatos:
http://uniaodoscineclubes.blogspot.com.br/

terça-feira, 27 de março de 2012

FÓRUM BAHIA TRANSPARENTE - UMA REALIZAÇÃO DO FÓRUM E DO SINDIRECEITA -

AS CONFERÊNCIA DE SAÚDE, CULTURA, EDUCAÇÃO, JUVENTUDE, DENTRE OUTRAS VÊM DECIDINDO POLITICAS PÚBLICAS QUE MUITAS VEZES NÃO SÃO APLICADAS POR NÃO TEREM ORÇAMENTO PARA ELAS, INTERFERIR NESTA GESTÃO DE TRIBUTOS É INTERFERIR NESTA GESTÃO DO ORÇAMENTO.

VAMOS CONSOLIDAR ESTAS POLITICAS PÚBLICAS ACORDADAS POR NÓS E O ESTADO.

NÃO DEIXEM DE PARTICIPAR,: AS DECISÕES DESTA CONFERÊNCIA SERÃO ENCAMINHADAS A PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA, A CGU, A CONSOCIAL NACIONAL, A COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO DA CÂMARA FEDERAL E A RECEITA FEDERAL.

Mais informações em: /http://www.sindireceita.org.br/2012/03/26/sindireceita-promove-conferencia-livre-sobre-o-controle-social-da-administracao-tributaria/

27 de março é o Dia do Circo

Comemora-se o Dia do Circo em 27 de março, numa homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data, no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo.

Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.

COMO SURGIU O CIRCO

É praticamente impossível determinar uma data específica de quando ou como as práticas circenses começaram. Mas pode-se apostar que elas se iniciaram na China, onde foram encontradas pinturas de 5 000 anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Esses movimentos faziam parte dos exercícios de treinamento dos guerreiros e, aos poucos, a esses movimentos foram acrescentadas a graça e a harmonia.

Conta-se ainda que no ano 108 a.C aconteceu uma enorme celebração para dar as boas-vindas a estrangeiros recém-chegados em terras chinesas. Na festa, houve demonstrações geniais de acrobacias. A partir de então, o imperador ordenou que sempre se realizassem eventos dessa ordem. Uma vez ao ano, pelo menos.

Também no Egito, há registros de pinturas de malabaristas. Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte integrante dos espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era uma modalidade olímpica, enquanto os sátiros já faziam o povo rir, numa espécie de precursão aos palhaços.

NO PALCO DA HISTÓRIA

Por volta do ano 70 a.C, surgiu o Circo Máximo de Roma, que um incêndio destruiu totalmente, causando grande comoção. Tempos depois, no ano 40 a.C, construíram no mesmo lugar o Coliseu, com capacidade para 87 mil pessoas. No local, havia apresentações de engolidores de fogo, gladiadores e espécies exóticas de animais.

Com a perseguição aos seguidores de Cristo, entre os anos 54 e 68 d.C, esses lugares passaram a ser usados para demonstrações de força: os cristãos eram lançados aos leões, para serem devorados diante do público.

Os artistas procuraram, então, as praças, feiras ou entradas de igrejas para apresentarem às pessoas seus malabarismos e mágicas.

Ainda na Europa do século XVIII, grupos de saltimbancos se exibiam na França, Espanha, Inglaterra, mostrando suas habilidades em simulações de combates e na equitação.

O CIRCO MODERNO

A estrutura do circo como o conhecemos hoje teve sua origem em Londres, na Inglaterra. Trata-se do Astley's Amphitheatre, inaugurado em 1770, pelo oficial inglês da Cavalaria Britânica, Philip Astley.

O anfiteatro tinha um picadeiro com uma arquibancada próxima e sua atração principal era um espetáculo com cavalos. O oficial percebeu, no entanto, que só aquela atração de cunho militar não segurava o público e passou a incrementá-la com saltimbancos, equilibristas e palhaços.

O palhaço do lugar era um soldado, que entrava montado ao contrário e fazia mil peripécias. O sucesso foi tanto, que adaptaram novas situações.

Era o próprio oficial Astley quem apresentava o show, vindo daí a figura do mestre de cerimônias

QUANDO O CIRCO CHEGOU AO BRASIL

No Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa terra, uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui, andando de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as festas religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento ilusionista.

Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público de cada localidade e o que não agradava era imediatamente tirado do programa.

Mas o circo com suas características itinerantes aparece no Brasil no final do século XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava às classes populares e tinha no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso dessa figura dependia, geralmente, o sucesso do circo.

O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía dons musicais: cantava ou tocava instrumentos.

CIRCO CONTEMPORÂNEO

Circo contemporâneo é o que se aprende na escola. Fenômeno conseqüente das mudanças de valores na sociedade e suas novas necessidades. Grande parte dos profissionais do circo mandaram seus filhos para a universidade, fazendo com que as novas gerações da lona trabalhem mais na administração.

Em fins dos anos 70, começam a aparecer as primeiras escolas de circo, no mundo inteiro. Na França, a primeira a surgir foi a Escola Nacional de Circo Annie Fratellini, em 1979, com o apoio do governo francês.

No Canadá, artistas performáticos têm aulas com ginastas e, em 1981, é criada uma escola de circo para atender à necessidade desses novos acrobatas.

Interessante lembrarmos, no entanto, que essa importância que o circo assume no mundo capitalista já era cultivada na ex-URSS, desde a década de 20. Data de 1921 a criação de uma escola de circo na União Soviética, que coloca o circo no patamar de arte, com inovação dos temas e das formas de apresentação.

ESCOLAS E GRUPOS BRASILEIROS

No Brasil, a primeira escola de circo foi criada em São Paulo, em 1977, com o nome de Piolin (que é também o nome de um grande palhaço brasileiro). Funcionava no estádio do Pacaembu.

No Rio de Janeiro, surge em 1982 a Escola Nacional de Circo, abrindo oportunidades para jovens de todas as classes e vindos de diferentes regiões do país. Eles aprendem as novas técnicas circenses e, uma vez formados, montam seus próprios grupos ou vão trabalhar no exterior.

São muitos os grupos espalhados pelo Brasil afora. Citamos a Intrépida Trupe, os Acrobáticos Fratelli e a Nau de Ícaros.

NOSSOS PALHAÇOS

Carequinha, "o palhaço mais conhecido do Brasil" - ele mesmo se intitula assim - diz que os melhores palhaços que ele conheceu na vida foram Piolin, Arrelia e Chicarrão. Essa notoriedade de George Savalla Gomes, seu verdadeiro nome, se deve muito à TV. Comandou programas de televisão, gravou vários discos, e soube tirar dessa mídia o melhor proveito. A TV, para ele, não acabou nem vai acabar nunca com o circo. Segundo Carequinha, o circo é imortal.

"Sou contra circo que tem animais. Não gosto. O circo comum, sem animais, agrada muito mais."

Carequinha

Denominado o "Rei dos Palhaços", o senhor Abelardo Pinto morreu em 1973 e era conhecido no meio circense e no Brasil como o palhaço Piolin (era magro feito um barbante e daí a origem do apelido). Como Carequinha, Piolin trabalhou em circo desde sempre. Admirado pela intelectualidade brasileira, participou ativamente de vários movimentos artísticos, entre eles, a Semana de Arte Moderna de 1922.

"O circo não tem futuro, mas nós, ligados a ele, temos que batalhar para essa instituição não perecer"

Frase dita por Piolin, pouco antes de morrer

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas


RETROSPECTIVA DO TRABALHO DE EDGARD NAVARRO NA MOSTRA DO FILME LIVRE


Por Chico Serra

No capítulo Esboço de uma Escola Baiana, em Revisão Crítica do Cinema Brasileiro, Glauber traça uma perspectiva histórica do cinema, das artes plásticas e da literatura na Bahia, apontando, em relação à produção cultural baiana de então que o improviso, o romantismo e o discurso descritivo marcaram (e mal) as expressões artísticas da Bahia: “Jorge Amado (…) não carrega a disciplina de Graciliano Ramos e João Cabral de Melo Neto.” No mesmo capítulo, faz uma análise (crítica?) da estética baiana: “a Bahia é – na síntese – o barroco português, o misticismo erótico africano e a tragédia despojada dos sertões.” Dentre os principais filmes do Ciclo do Cinema Baiano, compreendido entre os anos 50 e início dos anos 60, uma abordagem social mais profunda e de inspiração neorrealista começou a questionar essa tipificação (reflexo da visita de Rossellini à Bahia?); e filmes como Um Dia na Rampa, A Grande Feira, Barravento e o premiado em Cannes O Pagador de Promessas, com estéticas e temáticas diversas, voltaram-se para outras características sociais e culturais, desmistificando o exotismo tropical de produções filmadas na Bahia por forasteiros (brasileiros ou estrangeiros).


Alguns anos depois, o cinema da Boca do Lixo influencia experiências como Meteorango Kid – Herói Intergaláctico (1969), de André Luiz Oliveira, e Caveira My Friend (1970), de Álvaro Guimarães, que prepararam o terreno (ou melhor dizendo, o terreiro) para o anti-herói Superoutro “baixar” em Bertrand Duarte, desafiando a lei da gravidade na subversão audiovisual de Edgard Navarro, realizada em 1989. Não por acaso, o crítico baiano André Setaro saca a genealogia: “Superoutro é filho de Meteorango Kid.”

Edgard Navarro Filho (Salvador, 1949), formado em engenharia civil (diploma que “trouxe um vazio enorme (…) minha alma estava em outros mundos”) e artes cênicas, é iniciado no cinema com experiências em super-8 ainda nos anos 70, realizando curtas e documentários provocativos, com destaque para a fábula psicodélica Alice no País das Mil Novilhas (1976). Em seguida, dirige o curta radical O Rei do Cagaço, que o próprio diretor apresenta como “filme excremental”. Explica: “Foi em 77, minha segunda experiência em cinema, e o filme se constrói a partir desta cena, acho uma cena fundamental, que é a coisa do excremento, o filme era o filme anal, sobre a retenção anal, sádica, de nosso mestre Freud.” Exposed, seu terceiro filme da “trilogia freudiana”, é uma provocação em torno de um símbolo fálico militar (em plena ditadura) e Na Bahia Ninguém Fica em Pé, realizado em parceria com José Araripe Jr. e Pola Ribeiro (1980), é um documentário anárquico sobre a situação do cinema de autor e livre frente à institucionalização do cinema “industrial” baiano daquela época. Essas experiências em super-8, marcadas pelo humor cáustico e precariedade técnica, sinalizam uma crítica a um cinema industrial e apontam para um radicalismo estético, que não se via há algum tempo na Boa Terra, apesar dos esforços experimentais solados no final dos anos 60 de André Luiz Oliveira e Álvaro Guimarães, e do curta de estréia de Glauber Rocha, O Pátio (1959).

Entre 82 e 84, Navarro realiza seu primeiro curta em 35mm. Porta de Fogo aborda os últimos dias de Lamarca no sertão baiano com uma mistura de guerrilha, filme de cangaço e misticismo anárquico que ganha prêmio em Brasília no ano de 1985. Na tentativa de esconder-se dos militares na aridez nordestina, o guerrilheiro entra em crise: como conciliar um discurso urbano, de intelectual de esquerda com a aridez, geográfica e social, daqueles sertões?Porta de Fogo tem duas chaves que conduzem a uma tentativa de síntese da obra de Navarro: o problema da ideia de uma cultura intelectualizada e/ou dogmática (tanto de esquerda quanto de direita), frente ao primitivismo brutal do sertão e do sertanejo; e o diálogo entre uma visão política radical (a guerrilha de Lamarca) e o delírio místico e anárquico, evocado pelo cangaceiro no ritual de passagem. Porta de Fogo é um cordel audiovisual sobre o encontro de Lampião com o Capitão Lamarca na terra do sol. Em 86, Navarro refilma Lin & Katazan, baseado em texto de Chico Buarque, cuja primeira versão foi realizada na década de 70 em super-8. Situando a trama num prédio em construção, Navarro faz sua catarse pessoal e apresenta uma visão bem particular da engenharia civil.

Superoutro, sua obra-prima, é provavelmente seu filme mais conhecido. Curiosamente trata-se de um média-metragem, formato muito marginalizado no circuito exibidor brasileiro. Com influências de Fellini, Pasolini, Buñuel, Glauber e do cinema marginal, o diretor desenvolve algumas experiências iniciadas nos anos 70, agora em 35mm, colocando em choque diversas referências culturais (da religião à televisão, na antológica sequência do protagonista assistindo ao programa do Silvio Santos), e propondo uma libertação total, seja do comportamento, seja da crença nos valores “morais e cívicos”. Em desconcertante atuação, Bertrand Duarte é provavelmente o esquizofrênico mais carismático do cinema brasileiro, percorrendo uma trajetória épica e grotesca pelas ruas de Salvador.
Na revisão crítica realizada em Talento Demais (vídeo produzido entre 94/95), situa o experimentalismo superoitista dos anos 70 como um contraponto temático e estético às grandes produções, sem desmerecer a luta dos realizadores e técnicos baianos, a quem o filme presta uma singela homenagem. É através da produção “marginal“ que muitas questões existenciais, políticas e estéticas pertinentes a sua geração são jogadas nas telas. Porém há a crise e o desabafo: o experimental, no entanto, não enche a barriga de ninguém. Meteorango Kid, visto por Navarro, entra em crise e vai procurar emprego na televisão. Ironicamente, 15 anos depois, André Luiz Oliveira vai produzir para o Canal Brasil justamente um documentário sobre Navarro (Agonia e Êxtase). OPapel das Flores, produzido em vídeo, em 1999, conta com narração zen de Helena Ignez (musa baiana do cinema novo), e é dedicado ao fotógrafo Vito Diniz.

Se por um lado as dificuldades nos campos da economia e política (ou a falta de políticas cinematográficas para o cinema baiano, de caráter mais experimental), atrasaram a realização de seu primeiro longa (no livro Cinema de Invenção, Navarro é chamado de gênio e teria longas em projeto já em 86, segundo Jairo Ferreira), por outro, ao realizar Eu Me Lembro, apenas em 2005, demonstra total lucidez e maturidade na evocação da memória coletiva de toda uma geração, abrindo mão do experimentalismo radical de seus curtas para dar lugar a um memorial poético da contracultura, sem se render às armadilhas visuais de uma autobiografia. Em O Homem que não dormia (2011), propõe novamente a ruptura radical de uma falsa normalidade, entre a loucura e a revolta, e vai do transe místico à “tragédia despojada do sertão”, retomando a parceria com Bertrand Duarte e, ainda, rendendo homenagem a um dos mestres do pioneiro cinema baiano, Luiz Paulino dos Santos.

No caminho para um cinema livre, entre a loucura anárquica e a lucidez não conformista, entre a escatologia e a poesia, Navarro reinventa o cinema de invenção made in Bahia e segue deglutindo o cinema de vanguarda mundial, com seu inconfundível sotaque de baiano “arretado”. Como diria Geraldo Pereira: “Oba! Salve a Bahia, Senhor.

Mostra do Filme Livre

O projeto que abre espaço para a produção audiovisual independente e exibe obras feitas em todos os suportes, formatos e gêneros, inéditos ou não, das mais variadas épocas.

Em 2002, quando a mostra surgiu, a maioria dos festivais não exibia filmes em super-8 ou VHS. Nesse período de pré-crescimento da web como força midiática popular (antes dos grandes buscadores e das redes sociais), a mostra apostou na mistura de formatos em uma mesma sessão e incentivou o trabalho de cineastas experimentais, dando visibilidade a milhares de filmes de todo o Brasil. Atualmente, este “novíssimo” cinema brasileiro agrega diversos coletivos e ações de realizadores espalhados por todo o Brasil e, independente dos custos, continua em expansão de forma criativa, seja pelo vídeo, internet ou formas ainda mais alternativas.

Neste ano, além de Rio de Janeiro e São Paulo, a mostra também será realizada em Brasília, ampliando o seu alcance e oferecendo aos realizadores e ao público a oportunidade de conferir uma seleção de filmes produzidos de maneira independente e nos mais variados suportes.

Centro Cultural Banco do Brasil

Menos GLAMOUR e mais CINEMA!!!

“Da vida tudo se leva”

No cinema e na vida são muitos os caminhos. A MFL quer potencializar filmes mais amorosos do que lucráticos. Desde sempre no mundo brasileiro há gente de todas as idades e cores criando artes visuais e/ou plásticas das mais variadas formas, graciosas e/ou estranhas, importantes e duráveis ou sem raiz e quase natimortas. Sem lembrar as que se vendem ao capetalismo como se fossem refrigerante. Ok, cinema é indústria e como tal alimenta milhares de bocas e sonhos mundo adentro, mas aqui isso não importa, cinema aqui não quer ser apenas um sucesso de investimento, busca outros lucros assim como os rupestres cavernosos buscavam a permanência de seus rastros.

Com o digital, a sociedade vem se modificando em crescente velocidade, num processo de informatização de tudo. Com isso, a graça passa a ser usar tal situação única em nossa história para incrementar as condições de vida e acesso das pessoas ao que importa, seja informação de qualidade ou filmes relevantes, que não reproduzam apenas o já visto e daí sabido. E aqui a graça épensar em como esse panorama influencia no fazer filmes, do porquê se tem feito tanto e comotal produção escoa e ecoa. No caso da MFL, a gana é a de projetar centenas de filmes de todos os tipos e lugares, numa miscelânia de enredos audiovisuais que retratam o que se tem feito sem apoio estatal direto (como 90% dos filmes que passamos), ou seja, independentes.

Esse é o foco, a meta a cada edição: mostrar que há vida inteligente sem editais e/ou patrocínios, e mesmo com eles. E quando homenageamos um artista como Edgard Navarro situamos bem o espírito dos filmes que queremos passar e, assim, ser. Pela décima primeira vez no Rio, segunda em São Paulo e primeira em Brasília, a MFL aposta num mundo mais plural, coletivo, com mais oportunidades para mais filmes. 

Guiwhi Santos

Este ano a MFL recebeu, em 45 dias, 801 inscrições, destes, 181 foram selecionados pela curadoria. Os dados abaixo foram fornecidos pelos filmes na ficha de inscrição.

Dos 801 filmes inscritos apenas 15%, 114 filmes, tiveram apoio estatal na sua realização. Também foi pequeno o número de filmes com CPB, Certificado de Produto Brasileiro, emitido pela ANCINE, apenas 148 t ítulos. Os filmes inscritos mais antigos são de 1968, 1977 e 1988. A soma do custo de produção dos filmes inscritos foi de R$ 4.022.842,00, custo médio por filme de R$ 5.030,00. Destes, 363, ou 45%) tiveram custo de produção inferior a R$ 100,00. O valor total usado para a realização dos filmes selecionados foi de R$ 1.195.081,50 . De filmes inéditos tivemos 232 inscritos e 38 selecionados.

Desde 2002 a MFL exibiu 2.500 filmes para um público superior a 39.000 pessoas. Em 2012 a expectativa é atingir 10 mil pessoas nas sessões do evento no Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, nos cineclubes parceiros e nas atividades paralelas. Uma seleção, com cerca de 150 títulos, entre curtas e longas, será exibida nas salas de cinema e vídeo dos espaços que sediarão o evento.

Valoração na Mídia (em matérias que foram publicadas em jornais/revistas e veiculadas em canais de TV) desde a primeira MFL: R$ 4.150.000,00.

Quantidade de Inscrições/Seleção de filmes por UF: 249/49 do RJ , 191/33 de SP , 73/27 de MG, 55/13 da BA, 38/12 do PR , 36/7 do RS ,32/7 de PE ,25/8 do DF 21/11 do CE, 13/1 do PA, 12/0 de SC, 11/3 de GO, 11/5 da PB, 8/2 do ES, 7/2 do AC, 6/0 do RN, 5/1 do AM, 3/0 de SE, 2/0 de AL, 1/0 do MT, 1/0 do PI. Destaque positivo para o Ceará, com 11 selecionados de 21 inscritos, e negativo para Santa Catarina, com nenhuma seleção dos 12 inscritos.

Sedes da MFL 2012

Rio de Janeiro
1 a 22 de março de 2012
Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro
Local: Cinema I e 2 (102 e 50 lugares) | Entrada franca
Classificação indicativa: de acordo com a sessão.
R. Primeiro de Março, 66 - Centro | (21) 3808 2020 
www.bb.com.br/cultura | www.twitter.com/ccbb_rj

Brasília
27 de março a 13 de abril de 2012
Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília
Local: Cinema | Entrada franca
Classificação indicativa: de acordo com a sessão.
SCES, Trecho 2, Conj 22 | www.bb.com.br/cultura
www.twitter.com/ccbb_df | facebook.com/ccbb.

Brasilia
UnB
Entrada franca | 90 lugares
CC Norte - Centro Universitário Darcy Ribeiro - Bloco A
Faculdade de Comunicação | Auditório FAC

São Paulo
4 a 22 de abril de 2012
Centro Cultural Banco do Brasil - São Paulo
Local: Cinema (70 lugares) | Entrada franca
Mediante retirada de senha com 1h de antecedência.
Classificação indicativa: de acordo com a sessão.
R. Álvares Penteado, 112, Centro
Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô
(11) 3113 3651 | (11) 3113 3652 
www.bb.com.br/cultura
www.twitter.com/ccbb_sp | www.facebook.com/ccbbsp

Matilha Cultural
Dia 22-04 – Sessão Oficinando e de Encerramento
Rua Rego Freitas, 542 – São Paulo
Tel.: (11) 3256-2636 
Wi-fi grátis

Circuito de Cineclubes

ASCINE-RJ

Coletivo Fora do Eixo

Link 1.0 Conexão Audiovisual

O Projeto Link busca a conexão entre jovens produtores de audiovisual do mundo. Nesta primeira edição, jovens italianos, de Roma, e brasileiros, de Salvador, irão trocar experiências, com a realização de oficinas e mostra de filmes, e, produção de vídeos. Entre 09 e 14 de abril jovens da Academia di Cinema e Televisione Griffith estarão em Salvador para essa troca com jovens da Oi Kabum! Salvador. Nesse período, acontecerá uma mostra de filmes italianos, com entrada franca. 

Mais informações no nosso blog:

Mostra Competitiva do Festival Intenacional de Documentários "É Tudo Verdade".


É Tudo Verdade é o principal evento dedicado exclusivamente à cultura do documentário na América do Sul.

Criado em 1996 pelo crítico Amir Labaki, o festival tem exibido anualmente cerca de uma centena de obras não-ficcionais brasileiras e internacionais, entre lançamentos e clássicos, simultaneamente em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A 17ª edição acontecerá de 22 de março
a 01 de abril de 2012.

Apresentando 80 títulos de 27 países, sendo 25 documentários em estreia  mundial, o É Tudo Verdade – 17º Festival Internacional de Documentários apresenta a sua programação completa. O festival acontece entre os dias 22 de março e 01 de abril em São Paulo e Rio de Janeiro, simultaneamente. 

Haverá itinerâncias em Brasília, entre os dias 10 e 15 de abril, e pela primeira vez em Belo Horizonte, em maio próximo.

Fundado e dirigido pelo crítico Amir Labaki, o É Tudo Verdade – 17º Festival Internacional de Documentários é uma co-realização do Ministério da Cultura – MINC, Secretaria do Audiovisual – SAV, PETROBRAS, BNDES, CCBB, CPFL  Cultura, OI, SESC-SP, RIOFILME, Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro - Lei de Incentivo à Cultura e Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo – Programa de Ação Cultural 2012. Conta ainda com o apoio da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. 

“Poucas edições foram tão marcadas pela pluralidade dos registros no documentário”, afirma Amir Labaki. “Do filme-diário ao afresco planetário, da revisita ao passado íntimo ao exame da atual conjuntura sócio-econômica mundial, o arco é amplo e fascinante”

E para os que estiverem em SP. 
Na próxima quinta-feira, dia 29, às 21 hs, no Cine SESC, da Augusta (Augusta, 2075), o mais novo longa-metragem baiano: "Cuíca de Santo Amaro", produzido pela Docdoma Filmes. 

"Cuíca de Santo Amaro". Longa-metragem 35 mm.
Roteiro e direção: Joel de Almeida e Josias Pires.
Produção: Docdoma Filmes
Produção Executiva: Adler Paz, Bau Carvalho e Lula Oliveira
Direção de Produção: Luciana Freitas e Marise Berta
Direção de Fotografia: Paulo Hermida
Direção de Arte: Ian Guerra
Montagem: Bau Carvalho

Estão abertas as inscrições para o 14º FICA (Festival Internacional de Cinema Ambiental)

14º FICA - 26 de Junho a 01 de Julho de 2012 - Cidade de Goiás - Patrimônio da Humanidade

FICA: ação que combina história, cultura, meio ambiente e cidadania

A Cidade de Goiás transforma-se, a cada mês de junho, em um grande palco, agora, para viver mais uma edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica).

Idealizado por Luiz Felipe Gabriel, Jaime Sautchuk, Adnair França e Luís Gonzaga, o Fica despontou em 1999 como marco de um novo momento da cultura em Goiás, sob a coordenação geral do cineasta João Batista de Andrade. A pouco mais de dois meses da data de sua realização (2 a 6 de junho de 1999), João Batista produziu o regulamento, estabeleceu a premiação – cada prêmio homenageia uma personalidade da cultura goiana – e criou o formato final do festival, entre outras providências.

Como projeto do Governo do Estado, por meio da Agência Goiana de Cultura (Agepel), tinha atrás de si objetivos ambiciosos, como valorizar o cinema, discutir amplamente a questão ambiental, conquistar o título de Patrimônio da Humanidade para a Cidade de Goiás, movimentar o setor cultural como um todo, gerar riquezas (como cultura e informação), empregos e fomentar o turismo.

Graças ao apoio e envolvimento de seus realizadores, todos esses objetivos foram alcançados em menos tempo do que se esperava. Desde o início, o festival busca fortalecer-se como palco das discussões da temática ambiental dentro de um conceito mais amplo, que combine desenvolvimento com a melhor qualidade de vida no planeta. Nesse aspecto, o Fica abre espaço para as discussões do desenvolvimento sustentável não apenas na tela, mas com oficinas, mesas-redondas, palestras e outras atividades que levam à mais ampla abordagem das questões do meio ambiente. Por essa linha de ação busca ainda reforçar a consciência para a melhor relação homem/natureza.

O Fica, que acontece na Cidade de Goiás, berço cultural do Estado, adquiriu solidez e independência, marcando-se como um dos mais importantes acontecimentos do calendário cinematográfico mundial. Desde a primeira edição, o festival tem descrito uma trajetória de crescimento e consolidação. Uma das causas dessa ascensão é o fato de possuir a maior premiação da América Latina no gênero: R$ 240 mil em prêmios.

Na verdade, o Fica vai além do cinema. Possui uma programação multicultural paralela, pondo em cena espetáculos que valorizam a criação musical, o teatro, a dança e literatura. O alcance e os benefícios do festival são imensos. Durante sua realização, o turismo se amplia, e com ele o número de empregos. Na velha capital de Goiás, circulam informação, cultura e pessoas interessantes de todo o mundo. Enfim, o festival avança como precioso momento em que história, cultura e meio ambiente se encontram em nome da cidadania e de uma vida de melhor qualidade para todos.

Além do I Fica, o festival contou com a coordenação geral de João Batista de Andrade ainda no III Fica (13 a 17 de junho de 2001) e o IX Fica (12 a 17 de junho de 2007). O IV Fica teve como coordenador geral o também cineasta Nelson Pereira dos Santos (5 a 9 de junho de 2002). As demais edições foram coordenadas pelo então presidente da Agepel, Nasr Chaul. O Fica contou com consultoria de Lisandro Nogueira (professor da Universidade Federal de Goiás) e do jornalista Washington Novaes.

I – DA DATA E LOCAL

Art. 1º – O 14º FICA—Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental se realizará na Cidade de Goiás, Estado de Goiás, Brasil, no período de 26 de junho a 01 de julho de 2012.

II – DA FINALIDADE

Art. 2º – O 14º FICA tem a finalidade de divulgar, exibir e premiar obras audiovisuais de curta (até 29 minutos), média (de 30 minutos até 59 minutos) e longas-metragens (filmes com mais de 60 minutos), nos gêneros ficção, animação ou documental, com temática ambiental, produzidas em qualquer parte do mundo, além de promover ações de difusão, produção, formação e capacitação na área de audiovisual.

III – DA INSCRIÇÃO

Art. 3º – Estão aptos a se inscreverem filmes cinematográficos (35mm e 16mm), vídeos (todos os formatos) e séries televisivas, com temática ambiental, realizados a partir de 1º de janeiro de 2010.

Art. 4º – As inscrições estarão abertas no período 07 de março, a partir das 16:00, a 09 de abril, até as 18h00, de 2012 através de preenchimento de formulário próprio à disposição dos interessados no sítio www.fica.art.br.

Regulamento completo e inscrições: http://www.fica.art.br/noticias/regulamento/

segunda-feira, 26 de março de 2012

Festival de Cinema Baiano.2 (FECIBA) Programação

Dia 02/04 (segunda-feira)
TEATRO MUNICIPAL DE ILHÉUS
Cerimônia de Abertura - 18h00 
“Capitães da Areia” + Bate-papo com Cecília Amado -19h00

Dia 03/04 (terça-feira)
FUNDAÇÃO CULTURAL DE ILHÉUS
Mostra Paralela – 14h00

TEATRO MUNICIPAL DE ILHÉUS
“Caveira my Friend” - 14h00
“O anjo Negro” - 16h00

Mostra Competitiva de Curtas - Programa 01 - 18h30
"Nunca Mais Vou Filmar" de Leandro Afonso
“Virou o jogo: A história de Pintadas” de Marcelo Villanova
“O cadeado” de Leon Sampaio
“Sala de Milagres” de Cláudio Marques e Marília Hughes
“A máquina” de Íris de Oliveira
“Boi bandido” de Ernesto Molinero
“Olho de Boi” de Diego Lisboa

“Jardim das Folhas Sagradas” + Bate-papo com Póla Ribeiro e Solange Lima – 20h30

Dia 04/04 (quarta-feira)

FUNDAÇÃO CULTURAL DE ILHÉUS
Mostra Paralela – 14h00

TEATRO MUNICIPAL DE ILHÉUS
Mostra Competitiva de Curtas – Programa 02 - 14h00
“De pés descalços” de Sheylla Tomáz
“O caso de Ester” de Susan Kalik e Thiago Gomes
“Peixe-Boi” de Paula Gomes
“Breve Passeio” de Rafael Jardim
“A morte de DJ em Paris” de Igor Penna
“Corte Seco” de Matheus Vianna
“Premonição” de Pedro Abib

Sessão Sexualidades + Bate-papo com Edson Bastos - 16h00

“Quincas Berro D’água” - 18h30

“O nó – Ato humano deliberado” + Bate-papo com Dílson Araújo – 20h30

Dia 05/04 (quinta-feira)

FUNDAÇÃO CULTURAL DE ILHÉUS
Mostra Paralela – 14h00

TEATRO MUNICIPAL DE ILHÉUS
Mostra Competitiva de Curtas – Programa 01 - 14h00
"Nunca Mais Vou Filmar" de Leandro Afonso
“Virou o jogo: A história de Pintadas” de Marcelo Villanova
“O cadeado” de Leon Sampaio
“Sala de Milagres” de Cláudio Marques e Marília Hughes
“A máquina” de Íris de Oliveira
“Boi bandido” de Ernesto Molinero
“Olho de Boi” de Diego Lisboa

“Tocaia no Asfalto” - 16h00

“Memórias do Rio Cachoeira” + Bate-papo com Victor Aziz e Cristiane Santana - 18h30

“Trampolim do Forte” + Bate-papo com Everton Walace – 20h30

Dia 06/04 (sexta-feira)

FUNDAÇÃO CULTURAL DE ILHÉUS
Mostra Paralela – 14h00

TEATRO MUNICIPAL DE ILHÉUS
“Escutando Tom Zé” - 14h00
“Barravento” - 16h00

Mostra Competitiva de Curtas – Programa 02 - 18h30
“De pés descalços” de Sheylla Tomáz
“O caso de Ester” de Susan Kalik e Thiago Gomes
“Peixe-Boi” de Paula Gomes
“Breve Passeio” de Rafael Jardim
“A morte de DJ em Paris” de Igor Penna
“Corte Seco” de Matheus Vianna
“Premonição” de Pedro Abib

“Bahêa minha vida” + bate-papo com Márcio Cavalcante e Sheila Gomes – 20h30

Dia 07/04 (sábado)

TEATRO MUNICIPAL DE ILHÉUS
“O Pai do Rock” + bate-papo com José Araripe Jr - 16h00

Sessão Sexualidades + Bate-papo com Edson Bastos e Fábio Vidal - 17h30

“O homem que não dormia” + bate-papo com Edgard Navarro, Ramon Vane e Fábio Vidal – 19h00

Cerimônia de Premiação – 21h30
Mais informações: http://www.feciba.com.br

Mostra Del Rey - CCL (Cine Circuito Livre)

Apresentação da programação da Mostra Del Rey. Após lançarmos no início deste mês a campanha de inscrições para exibição em circuito, foi realizada, hoje, 15 de março, a primeira mostra do Cine Circuito Livre, CCL. O Cine Circuito Livre, associação sergipana de cineclubes, tem como objetivo promover o acesso à cultura e aos bens culturais, através do cinema, estimulando a organização do público e dos processos de difusão audiovisual em rede no estado de Sergipe. Consciente da exclusão do povo e do cinema brasileiro das salas de exibição comercial, o Cine Circuito Livre luta pelos direitos inalienáveis à arte, ao enriquecimento cultural e à capacidade de comunicação, fontes de toda transformação cultural e social.

O Cine Mais UFS abriu a programação do circuito. Antes da exibição dos curtas o cineasta paranaense, Anderson Craveiro, realizou um "aulão" de Direção de Fotografia para o curso de Audiovisual. A atividade aconteceu na sala de projeção do Departamento de Comunicação Social, DCOS, e contou com o apoio do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira e Associação Brasielira de Documentaristas e Curta-Metragistas, ABD/SE.

Confira onde e quando assistir!
Ainda dá tempo de participar, é só entrar em contato com o Cine Circuito Livre, através do cinecircuitolivre@gmail.com .

Programação Cine Circuito Livre

Filmes
As Aventuras de Seu Euclides – Parafusos | dir. Marcelo Roque. SE, 2009
Ao Seu Lado | dir. André Aragão, SE, 2011
Do Outro Lado do Rio | dir. Baruch Blumberg, Carmen Ligia, Cleiton Lobo, Pedro Ivo, SE, 2010
Rezou à Família e foi ao Cinema | dir. Cacau Farias, Lucas Ferreira, Rafael Lopes, SE, 2012

Cineclubes
Cine Mais UFS | São Cristóvão | 15 de março
Cine SESC | Aracaju | 20 e 27 de março
Associação Sertão na Arte | N. Sra. da Glória | 23 e 24 março
Casa Rua da Cultura | Aracaju | 16, 24 e 26 de março
Cineclube do Crasto | Santa Luzia do Itanhy | 24 de março
Cineclube Cândido Aragonez | Laranjeiras | a definir
Cineclube Orlando Vieira | Aracaju | 29 de março
Cine CUT | Aracaju | 30 de março

Saudações Cineclubistas,
CCL

Trailer oficial do filme "O Homem que não Dormia"

"O Homem que não Dormia"
de Edgard Navarro

quarta-feira, 7 de março de 2012

lançamento do documentário PIRANJUÍPE.

Às 20h00min da próxima sexta-feira, 09/03, no Cineclube AFAI ( Casarão da Praça, Itajuípe, Bahia ),  acontecerá o lançamento do documentário PIRANJUÍPE.

Eis a síntese : "Com duração de 33 minutos, PIRANJUÍPE sintetiza 266 anos da história da região cacaueira, tendo como eixo a cidade de Itajuípe. Os desbravadores, os coronéis do cacau, o surgimento dos povoados, depois vilas e cidades, o auge da produção cacaueira, o declínio com a chegada da doença vassoura-de-bruxa, a esperança na revitalização da lavoura e o papel da juventude no futuro da cidade são temas abordados no documentário."

Participem!!!!!

sábado, 3 de março de 2012

II Festival de Cinema Baiano


A segunda edição do Festival de Cinema Baiano está ainda mais interessante e com uma programação diversificada. Realizada na cidade de Ilhéus desde 2011, o evento torna-se uma vitrine das produções do estado da Bahia, promovendo ações de formação de público, mão de obra, difusão e incentivo ao audiovisual por meio de oficinas, mostra competitiva de curtas-metragens, mostras de longas-metragens e bate-papo com realizadores.

Diversos longas participarão do II FECIBA, desde produções mais recentes e que se destacaram no cenário, compondo a Mostra Atualidades, à filmes que fazem parte da história da produção cinematográfica baiana, na Mostra Retrospectiva. Após exibições, haverá bate-papo com diretores, produtores, realizadores buscando uma maior aproximação entre o realizador e seu público, sendo também um espaço de debate sobre as possibilidades e rumos de um cinema baiano.


Três oficinas direcionadas ao aprimoramento da técnica e da estética do audiovisual fazem parte do II FECIBA. As Oficinas estão voltadas aos estudantes e profissionais interessados no aperfeiçoamento e aprendizagem de técnicas para a produção.


Selecionado pela Demanda Espontânea da Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia no ano de 2011 e realizado pelo Núcleo de Produções Artísticas- NÚPROART e Panorâmica Produções, o II FECIBA busca promover o Amado Cinema Baiano na Terra de Jorge, incentivando a consolidação de uma cinematografia já centenária e que precisa estar preparada para um futuro onde o audiovisual será ainda mais constante.



Mais informações no site: http://www.feciba.com.br/